Você finalmente encontrou uma saída!
Não há sensação mais desconfortável do que desejar acordar disposto para enfrentar o dia pela frente, ou até mesmo desejar uma noite de descanso profunda, e ser surpreendido por aquela dor incômoda na região da cabeça, pescoço ou olhos. Além, é claro, de todos os sintomas que vêm acompanhados das dores de cabeça comuns e da enxaqueca.
Obviamente recorrer aos remédios sempre vai te levar a remediar a dor, como o próprio nome já diz. O uso de medicamentos também proporciona uma série de disfunções “invisíveis” para o seu organismo.
Através dessa leitura, você não só poderá amenizar os momentos de dor quando elas surgem, mas descobrirá possíveis gatilhos para a sua dor e, consequentemente, poderá prevenir ela de bater na sua porta.
Quais as diferenças entre a dor de cabeça e a enxaqueca?
A enxaqueca foi apontada pela Sociedade Brasileira de Cefaleia como sendo a mais incapacitante dos distúrbios neurológicos, ou seja, afeta diretamente na vida profissional e pessoal de quem sofre com a dor. Isso demonstra a importância de adotar um olhar com mais atenção sobre os seus sintomas e os cuidados necessários para reduzi-la ou até mesmo impedi-la de chegar ao seu corpo.
Muitas pessoas confundem a dor de cabeça (também chamada de cefaleia) com a enxaqueca. Antes de continuarmos, é importante destacarmos a diferença entre elas: A dor de cabeça não é caracterizada como uma doença, já a enxaqueca, é caracterizada como uma doença neurológica, genética e crônica. Ambas são extremamente comuns no cotidiano dos brasileiros.
Quais são os sintomas comuns da dor de cabeça e enxaqueca?
As dores de cabeça e enxaquecas nem sempre apresentam somente sintomas dolorosos na região da cabeça, muitas vezes, elas aparecem de mãos dadas com as náuseas e vômitos, sensibilidade ou aversão aos cheiros, aos sons (fonofobia), à luz (fotofobia), sensação de latejamento, irritabilidade, queda da pálpebra e uma dor que fica mais intensa ao movimentar o corpo, com a sensação de que existe um peso sobre a cabeça.
O caminho progressivo da enxaqueca para uma crise, começa com uma dor latejante em um dos lados da cabeça, bem similar a sua dor de cabeça comum, mas que aos poucos vai aumentando. E claro, além da dor, a fotofobia e a fonofobia também podem se fazer presentes.
Após identificar os seus sintomas específicos durante as dores, é também necessário identificar quais são as possíveis causas que estão desencadeando ou intensificando as dores. Pois, conforme falamos, as dores podem ser reduzidas ou impedidas, quando identificados e controlados os seus estimulantes.
As causas mais comuns que desencadeiam as dores de cabeça são: A ausência de uma noite de sono completa em que o corpo consiga descansar dentro do tempo necessário, o consumo de alimentos – frequentemente ou em excesso – que não são saudáveis ao seu organismo, o uso de óculos com o grau incorreto ou até mesmo a falta de uso dos óculos quando necessário, a exposição a ruídos altos, o estresse e o excesso de preocupações.
Quais as influências do cenário de pandemia para as crises de dor?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019 declarou a pandemia devido ao COVID-19 e a sua rápida disseminação da infecção ao redor do mundo. As mudanças repentinas nos hábitos do cotidiano das pessoas foram drasticamente caracterizadas pelas preocupações intensas, o estresse, a ansiedade e o medo.
Todas essas mudanças também podem servir como um gatilho para desencadear dores de cabeça ou crises de enxaqueca. Os especialistas notificaram que nesse período, houve uma crescente no número de pessoas que tiveram crises de enxaqueca ou dores de cabeça como consequência desse cenário pandêmico.
Remédios: São uma boa alternativa?
Após os sintomas das dores aparecerem, é bastante comum as pessoas recorrerem aos remédios em busca do alívio imediato da sua dor. Mas como o próprio nome já diz, os remédios apenas remediam a dor, sendo assim, não procuram descobrir qual o gatilho da dor, falhando consequentemente na sua prevenção.
Além disso, a frequência – logo, o excesso – desses medicamentos podem causar prejuízos graves para o funcionamento dos órgãos do seu corpo. No estômago, como por exemplo, causa irritação, e nos casos mais graves, auxilia no desenvolvimento de úlceras.
No fígado – responsável por metabolizar os remédios – pode ocorrer intoxicação hepática e no rim – responsável por realizar a excreção – pode ocasionar intoxicação hepática e insuficiência renal.
Viu só? Apesar dos remédios ajudarem a amenizar as dores, eles estão causando internamente um desequilíbrio no seu organismo acarretando uma série de problemas futuros.
Finalmente uma saída: Alternativas saudáveis e naturais para amenizar ou curar a dor de cabeça
1. Faça da alimentação saudável o seu dia a dia
Existem alimentos que são responsáveis por desencadear dores de cabeça e crises de enxaqueca, como por exemplo, bebidas alcoólicas, chocolates, queijos amarelos e enlatados, entre outros alimentos industrializados. Além disso, ficar um período longo sem se alimentar também pode instigar o aparecimento da dor.
A alimentação saudável não deve ser um castigo nos nossos dias, ou estar restrita apenas a períodos de dieta, pelo contrário, deve fazer parte do nosso cotidiano como algo gostoso e natural. Mudar existe força de vontade e disciplina!
2. Remédio não é capaz de substituir o sono
O nosso corpo possui um relógio biológico, comprovado cientificamente, que deve ser respeitado. Procure sempre dormir o mais cedo possível. Se ao deitar-se mais cedo, você fica rolando na cama com a sensação de que não consegue dormir, você pode fazer uma higiene do sono uma hora antes, ou seja, preparar o ambiente para que o seu corpo entenda que está chegando o momento de descansar.
Como por exemplo, usar luzes mais baixas ao chegar em casa, acender algumas velas e colocar uma música calma no ambiente. Você verá que no dia seguinte o seu corpo estará muito mais disposto e com iniciativa, saúde e bom humor.
Muitos estudos já comprovam que a insuficiência ou o sono incorreto levam as pessoas a contrair doenças com mais facilidade, a variação de humor torna-se comum (irritação, estresse, ansiedade) e a falta de foco e memória. Como consequência, ocorrem dores de cabeça e enxaqueca.
3. O seu corpo precisa se movimentar
Pratique exercícios físicos regularmente. Pode ser uma caminhada, um alongamento ou exercícios localizados. Esses hábitos fazem parte fundamental para a saúde, pesquisas demonstram que a atividade física também reduz o estresse, a ansiedade e a sobrecarga. Além de melhorar a qualidade do sono, proporcionar mais energia e melhorar a concentração.
Dessa forma, os exercícios ajudarão você a conquistar um bem-estar físico, aumentando a sua capacidade e habilidade de lidar com a sua rotina e, consequentemente, amenizando os fatores determinantes da sua dor de cabeça.
4. Fontes ricas e saudáveis: Oléo essencial de Lavanda e Peppermint
O óleo essencial de lavanda e de hortelã-pimenta (também conhecido como peppermint) possuem propriedades para reduzir a dor de cabeça. O óleo essencial de lavanda possui ativos que induzem o relaxamento do corpo e da mente, aliviando a tensão, o cansaço e o estresse.
A lavanda, então, age como um sedativo natural direto no sistema límbico, amenizando as dores de cabeça e a enxaqueca . Já o óleo essencial de hortelã-pimenta, possui ação analgésica, sendo utilizado para amenizar dores de cabeça e inflamação nos músculos.
Além de utilizá-los durante as dores, você também pode aparecer-los como forma preventiva, como por exemplo, ao acordar ou antes de dormir. De preferência, aplique os essenciais essenciais diretamente nas áreas de tensão: têmporas, nuca e no topo da cabeça, fazendo movimentos circulares.
Óleos essenciais da Zencial
Um guia prático que te ajudará nessa jornada!
O Diário da Cefaléia é um tipo de planilha para você anotar os dias e o período em que a dor apareceu, em qual região e os seus sintomas. A dor pode ser classificada como: 1 (dor fraca), 2 (dor moderada) ou 3 (dor forte). No decorrer do mês, isso ajudará você a identificar quais são os fatores que podem estar desencadeando a dor.