Autoconhecimento. Essa palavra é familiar para você?
Provavelmente você já leu nas capas de livros ou já ouviu falar sobre autoconhecimento em uma roda de amigos. Você também já pode ter imaginado o motivo pelo qual os monges vivem em solitude para se encontrarem apenas com os seus próprios pensamentos e emoções.
Apesar de já ter lido algo sobre ou ouvido falar em autoconhecimento, será que você já começou a aplicar isso como parte da sua realidade e viver uma transformação na sua vida? O intuito com esse texto não é fazer promessas impossíveis de serem alcançadas, mas extrair o melhor de você levando você a experimentar uma vida que vale a pena ser vivida.
Apesar de muitas pessoas sentirem esse anseio de tornar-se melhores, elas não sabem muito bem por onde começar. Por isso, separamos alguns pontos que vão te ajudar a dar início nessa jornada de autoconhecimento.
O que é o autoconhecimento e qual a sua importância?
O autoconhecimento está ganhando cada vez mais espaço ao longo dos anos pela necessidade das pessoas se tornarem melhores em aspectos pessoais, familiares e profissionais. Por outro lado, quem não está em busca deste conhecimento, corre o risco de se tornar uma pessoa insatisfeita, infeliz e acomodada.
Através do autoconhecimento – a reflexão contínua sobre si mesmo – começamos a compreender as nossas questões internas e, consequentemente, enxergamos o mundo ao nosso redor de uma maneira diferente. Já ouviu aquela frase “às vezes você não consegue mudar uma situação, mas consegue mudar a forma como você a enxerga?”
Por exemplo, quando eu compreendo as minhas fraquezas e vulnerabilidades, eu posso tratar gentilmente alguém que está cometendo um erro na minha frente. Pois, a consciência dos meus erros permite com que eu sinta empatia por alguém – eu me coloco no lugar dele e ajo diferente, ao invés de ficar irritado, indignado ou impaciente.
A falta de conhecimento sobre como você se enxerga é um fator extremamente limitante. Em muitos casos, as pessoas paralisam na hora de descrever quem são: seja em uma entrevista de emprego, no primeiro dia de aula ou quando está conhecendo alguém.
O não-hábito de refletir sobre quem você é – no seu íntimo – não permite que você tenha concepções sobre si mesmo. Então, quando aparecem situações de pressão ou de estresse, surgem as afirmações “eu não sabia que era capaz de fazer isso” “eu não me reconheci nesse momento.”
A maneira como as pessoas agem nesses momentos de pressão e de desafios numa zona de desconforto, demonstram o que elas acreditam e sentem – e que, por vezes, nem imaginavam.
Além disso, buscar o autoconhecimento auxilia na delimitação de quais são os seus objetivos e, consequentemente, quais são as melhores decisões para serem tomadas (baseadas nas suas convicções). Logo, as suas decisões serão fruto de um processo de autoconhecimento, baseado em um compromisso interno com você mesmo e com os seus valores.
Grande parte das pessoas são movidas pela sua mera intuição ou pela “maré de outras pessoas” – o que os outros pensam e fazem é mais importante. Também existe uma onda de pessoas que tentam suprir as expectativas de outras porque não estão convictas de seus próprios objetivos. Você já conheceu alguém bem-sucedido na vida que não sabia aonde estava indo?
Portanto, somente o autoconhecimento levará você para a clareza das suas próprias convicções e objetivos. Viu só? São inúmeros os motivos pelos quais vale a pena embarcar nessa jornada.
Os sabotadores do autoconhecimento
Do lado oposto do autoconhecimento existem auto sabotadores – comportamentos que querem impedir com que você se torne uma pessoa melhor em todos os aspectos da sua vida, conforme falamos acima. Por isso, separamos alguns desses auto sabotadores para que você aprenda a identificar e não dar espaço quando surgirem.
Os auto sabotadores se manifestam de maneiras diferentes em cada pessoa. São crenças limitantes e padrões repetitivos que jogam contra você. São sentimentos, pensamentos e atitudes que querem te fazer acreditar que você não vai ser capaz e que existe alguém que é melhor do que você. Te fazem acreditar que vale a pena desistir ou procrastinar. Os mais comuns são:
1) O medo de prosseguir. A dificuldade de sair de uma determinada situação ou de abandonar a zona de conforto por não saber o que encontrará lá na frente. O medo de fracassar em um novo relacionamento, trabalho ou tarefas que são aparentemente simples.
2) A ausência de confiança. O sentimento de inferioridade – a convicção de que não será capaz de assumir uma nova responsabilidade por não ser por o suficiente ou não ter todos os arsenais necessários. O pensamento de que existem pessoas que são melhores e que possivelmente você será rejeitado.
3) O pessimismo e o negativismo. Uma perspectiva negativa sobre as situações que acontecem. Uma dificuldade excessiva de enxergar com gratidão as oportunidades ou situações que aparecem. O sentimento de achar que algo sempre dará errado e esperar pelo pior. É a tendência de ver e julgar as coisas pelo lado mais desfavorável.
4) Autocobrança ou autocrítica. O medo constante de errar ou de passar vergonha e nunca enxerga os seus esforços como suficientes. O sentimento de culpa quando comete algum erro ou se sente culpado quando não está trabalhando. Faz de tudo para agradar as outras pessoas.
Mas, apesar de esses sabotadores fazerem parte de uma maneira tão ativa no nosso dia a dia, nós temos uma boa notícia: O autoconhecimento possui um arsenal de práticas que quando desenvolvidas e fortalecidas são capazes de te ajudar a deixar de lado todos os sabotadores e se abrir para viver uma vida com plenitude e longe dos medos.
Por onde começar?
Vamos te ajudar a começar esse processo “investigativo” sobre si mesmo de uma maneira prática e fácil.
1) Prepare o seu ambiente e fique um tempo sozinho.
Priorize um lugar tranquilo que não tenha barulhos que possam competir com a sua atenção. Você pode utilizar como apoio uma playlist — atualmente na internet existem muitas opções de músicas específicas para te ajudar a concentrar-se e refletir sobre as suas questões internas e as perguntas que te indicamos acima.
Além disso, você pode adicionar um aroma no ambiente que traga bem-estar e limpeza e calma para a sua mente. Nós sabemos que nesses momentos de solitude são raros e é normal que as preocupações, ansiedade e estresse tentem roubar esse momento.
O óleo essencial de alecrim e de lavanda são conhecidos pelas suas propriedades que acalmam a mente, melhoram o foco e a concentração, aliviam o estresse e a ansiedade.
Óleos essenciais da Zencial
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2) As perguntas são um guia.
Pegue um papel e uma caneta. Faça perguntas que girem em torno de quem você é, o que você está sentindo e para onde você está indo.
– Se você retirasse todos os papéis que você exerce na sua vida hoje (títulos como ser mãe, pai, filho, profissional da área X, estudante da fase X), o que você diria sobre si mesmo?
– Quais são os seus pontos de fraqueza e como você acha que eles se instalaram na sua vida? Quais foram as situações que os desencadearam?
– O que te traz contentamento, satisfação e felicidade?
– Você tem facilidade de ser vulnerável ou você constrói uma fortaleza ao redor das suas fraquezas? Seja qual for a sua resposta, diga o porquê.
– Quais são os seus objetivos de vida? Você quer casar, constituir uma família, ter estabilidade financeira ou prefere viver em uma grande aventura viajando pelo mundo?
Guia de perguntas da Zencial
Essas perguntas são apenas um pequeno guia que você pode fazer e, além disso, você também pode complementar com outras perguntas que ache necessário. E lembre-se, as perguntas não são meramente um questionário filosófico. São questionamentos que nos conduzem para uma jornada de autoconhecimento – auto reflexão.
Quando você for responder, é fundamental que você acredite que não existem respostas certas ou erradas, mas respostas verdadeiras. Deixe o julgamento do outro lado da porta e seja sincero com você mesmo, só assim você conseguirá desfrutar da liberdade que o autoconhecimento pode te proporcionar.
3) Leia livros que te ajudem nessa jornada.
Assim como os blogs, os livros são ótimos guias para a jornada do autoconhecimento. Indicamos que você comece pelo livro “A coragem de ser imperfeito” da autora Brené Brown.
Ela aborda assuntos que normalmente são evitados pelas pessoas, como por exemplo, a vulnerabilidade, vergonha, medo e imperfeição. A autora afirma que quando fugimos de emoções ruins, nós também nos fechamos para o amor, a criatividade e a aceitação. E, por outro lado, as pessoas que escolhem embarcar nessa jornada de se conhecer e abraçar as vulnerabilidades, são mais felizes e realizadas.
A coragem de ser imperfeito – Brené Brown
Tenho certeza que esses pequenos hábitos vão te ajudar a viver plenamente e abraçar a vida com um sentimento de amor próprio, auto aceitação e vontade de crescer.
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